Como o Minimalismo entrou na minha vida?

como o minimalismo entrou na minha vida
Desde que lançei o Desafio 28 dias a Destralhar, muitas pessoas me têm perguntado se adoptei o Minimalismo como filosofia de vida e se sou Minimalista. Costumo responder que ainda não sou Minimalista, mas o Minimalismo aos poucos tem entrado na minha vida e sem dúvida para ficar! 

Como o Minimalismo entrou na minha vida?

Sempre li muito sobre Minimalismo, acompanho vários Bloggers e Youtubers internacionais, tais como o Joshua Becker, o Joshua & Ryan, a Fe Neute, entre outros, portanto posso dizer que é um tema e um estilo de vida que me interessa bastante, mas que nunca consegui colocar em prática, usando a desculpa recorrente de que não tinha tempo.
 
Pois bem, como partilhei aqui, em 2018 mudei de vida, deixei temporariamente de trabalhar, prescindi da Srª que ajudava na limpeza da casa e dediquei-me à minha família e à situação especial que vivemos, dediquei-me também a mim, aos meus hobbies e temas de interesse. 
 
Esta mudança tinha para mim expectativas elevadas a nível de gestão de tempo e de disponibilidade para me dedicar a várias coisas que antes não tinha disponibilidade. No entanto mesmo com supostamente mais tempo livre, continuava num ritmo alucinante, entre as tarefas domésticas, a família, a logística familiar, os miúdos, consultas, terapias, os meus hobbies e compromissos e raramente tinha tempo disponível para me fazer o que desse na real gana de fazer! (Parece impossível, mas era bem real!!)

Depois de analisar o que se estava a passar, tomei várias decisões que ainda estou a colocar em prática, mas a mais importante foi identificar o que me faz realmente feliz, o que me é essencial e imprescindível, e deixar cair tudo o resto, aqui está a forma como o Minimalismo entrou na minha vida.
 
A primeira coisa a fazer foi eliminar as coisas/objectos/tralhas que atulham a minha casa e a minha vida. Coisas essas com as quais perdia imenso tempo a arrumar, limpar, organizar, coisas que não me trazem qualquer valor acrescentado, que não usamos e que não nos deixam encontrar as que realmente precisamos. 
 
Como a maior parte das mulheres gastei muito dinheiro em roupas, acessórios, sapatos, malas, etc e tinha tanta, mas tanta roupa que não sabia nem de metade, além de que grande parte dela ou não me servia ou já não gostava dela (o problema de comprar tendências e não peças intemporais). Comecei então em Novembro de 2018 por Destralhar o meu roupeiro, com a criação do meu 1.º Armário Cápsula e daí continuei pela casa fora e nasceu o Desafio 28 dias a Destralhar. 


Posso dizer que até ao Dia de hoje já eliminei cá de casa imensa coisa, a maior parte roupa, sapatos e acessórios, depois acessórios com funções específicas, utensílios de cozinha, peças de decoração, etc. A maioria delas foi oferecida a amigos e familiares, outra grande parte doada à Loja Social do meu Concelho, outras vendi no OLX ou em grupos de vendas no facebook e outras ainda descartei mesmo.
 
Uma das coisas que passei a gerir com mais cuidado foi a minha agenda, dizer não a vários convites, evitar compromissos excessivos para toda a família. Criar tempos livres, ter espaço na agenda para inclusive não fazer nada, e embora gostasse muito de ir ao ginásio ou de ler com mais regularidade, aceito se não conseguir, pois estou com toda a certeza a fazer algo mais importante.
 
Ainda tenho um caminho a percorrer na gestão do tempo que passo nas redes sociais, que são um mega consumidor de tempo, mas estou focada nisso.
 
No geral quero minimizar o meu estilo de vida, dar o exemplo a quem me rodeia e ser dona do meu tempo e dos meus recursos. 
 

“As coisas mais importantes da vida não são coisas”

 
Beijinhos * Cláudia 

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João Leal
João Leal
5 anos atrás

👌🏻

Catarina Castro
Catarina Castro
3 anos atrás

Sem dúvida o que eu tento fazer desde há 6 anos e ainda não consegui pôr em prática tudo o que quero. A tomada de consciência e foco neste estilo de vida são essenciais para que a mudança aconteça.
Adoro a forma organizada e simples de como passas os teus testemunhos.